Nesta quinta-feira, dia 17, a classe docente da Universidade Federal
da Fronteira Sul, em Cerro Largo, reuniu-se em assembleia para
discutir a aderência da greve que acontece em todo o território
nacional. A proposta decidida foi a de que entrassem em estado de
greve até o dia 11 de junho. Dos quase 70 professores do campus,
40 estiveram presentes, 39 votaram a favor e 1 votou contra.
O professor César de Miranda Lemos explica que essa situação dá
um caráter de excepcionalidade às suas atividades. Como por
exemplo, a convocação de assembleia em menos de 24 horas, já que a
Consolidação das Leis do Trabalho (CLT) afirma que é necessário
no mínimo 48 horas de aviso para essa convocação. Ainda, serão
feitos cartazes, realizadas palestras e outras ações para
manifestar as reivindicações da classe. Todas as atividades
envolvendo os alunos, como as aulas e os projetos de pesquisa
continuarão normalmente.
No dia 11 de junho, data em que está programada a greve geral do
funcionalismo público federal, a classe decidirá pela aderência ou
não no movimento. Nesta quinta-feira, em todo o Brasil, professores de 17
universidades federais entraram em greve por tempo indeterminado.
Suas principais reivindicações são a reestruturação da carreira
docente, a contemplação - no Plano Nacional de Educação, a ser
votado em 2012 – de 10% do PIB para a educação, para a melhoria
das condições de trabalho dos professores e para protestar contra
as perdas salariais. “Aqui na UFFS, há falta de professores, que
estão trabalhando em disciplinas para as quais não prestaram
concurso, o que é uma queixa até por parte dos alunos”, concluiu.
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